Foram mais de 30 anos desde o início das obras da Casa da Cultura, que foram paralisadas ainda na década de 90. Desde então, ela se tornou um elefante branco para os governantes que passaram pelo executivo de Siqueira Campos. Trinta anos de tempo perdido e de descaso em relação a este que é, sem dúvida, um local único e privilegiado que nenhuma outra cidade da região possui.

A atual gestão do Prefeito Germano e do Vice Paulão assumiu o compromisso de concluir não apenas a Casa da Cultura, mas também outras obras inacabadas e abandonadas. A Casa da Cultura e o Ginásio da Nascente do Sol já foram entregues, e a Creche da Nascente, que é a próxima, já está com as obras em execução também. Esses espaços estavam abandonados por anos, cobertos pelo mato alto e servindo como local obscuro para o tráfico e atividades ilícitas.

Siqueira Campos é um celeiro de grandes talentos, e nossa cultura já estava pedindo socorro há muito tempo. Precisávamos de um espaço e de uma gestão que valorizasse cada artista, sem elitização. Agora, desde os artistas de rua até os cantores renomados, todos estão tendo oportunidades como nunca antes. No entanto, ainda faltava um local adequado para que todos pudessem desenvolver sua arte.

A Casa da Cultura não nasce magnífica e imponente por fora e  um espaço vazio por dentro, mas sim ao contrário. Obras e mais obras estavam jogadas ao tempo, sob os cuidados da poeira e dos cupins, e agora estão devidamente expostas nos vários espaços de exposição que compõem a Casa da Cultura. Ela nasce cheia de vida, cheia de história, cheia de arte e cheia de cultura.

No dia 23 de setembro, quando Siqueira Campos completou 103 anos, não poderia haver outro dia para a nossa cultura ficar marcada como o grande dia. Não é apenas o renascimento, mas sim a coroação de uma reconstrução de um trabalho árduo que está sendo realizado há quase 3 anos, desde que o Prefeito Germano assumiu, junto com toda a sua equipe e delegou o comando da cultura ao Diretor, Professor e Escritor Flávio Mello. Este, do qual jamais se ouvirá um artista de toda a região criticando-o, pois sob suas mãos passou toda a transformação. Nas ruas, com eles, ouve-se o contrário, a percepção de toda essa mudança.